Endoscopia digestiva alta
O exame consiste na passagem de um tubo flexível contendo uma câmera de alta
resolução, entrando pela boca, que permite visualizar o trajeto e a mucosa (revestimento) do
esôfago, estômago e início do intestino delgado (duodeno), permitindo o diagnóstico de diversas
alterações, como esofagite, gastrite, úlcera, pólipos, varizes de esôfago, lesões suspeitas de tumor
ou pré-malignas, que podem ter correlação com sinais ou sintomas como azia, refluxo, dor de
estômago, sangramentos, dificuldade de se alimentar, gases, estufamento, anemia ou deficiências
vitamínicas.
Úlcera no duodeno na endoscopia
São realizadas biópsias (retirada de pedaços milimétricos da superfície dos órgãos) de
rotina,
para
envio ao médico patologista que faz a análise microscópica do estômago, avaliando se há gastrite,
atrofia, metaplasia, displasia, presença de uma bactéria chamada Helicobacter pylori e demais
achados que corroboram com o diagnóstico da endoscopia em si.
É um exame realizado com sedação, isto é, o paciente dorme durante todo o procedimento, não
havendo
dor ou desconforto durante a realização do exame. Pela possível sonolência residual após o exame, é
necessário levar um acompanhante maior de idade para a volta para casa.
Refluxo na endoscopia
O preparo para o exame consiste em jejum de 8 horas, na grande maioria dos casos.
Endoscopia | Exames - Drauzio Varella